Dando uma nova chance para Final Fantasy XVI – Parte 3

Após uma experiência frustrante, dei uma nova chance para Final Fantasy XVI e, focando apenas na campanha, finalmente concluí minha jornada, agora com uma visão mais positiva.


Na primeira parte da minha experiência com Final Fantasy XVI, comentei que o jogo havia sido o pontapé que faltava para eu finalmente adquirir um PS5 — e, de fato, foi. Tudo no material de divulgação me atraía, e isso me deixou extremamente empolgado na época.

Quando comecei a jogar, me encantei de imediato. A história era envolvente, a jogabilidade diferenciada se comparada a outros Final Fantasy, mas ainda assim muito divertida… tudo parecia muito chamativo para mim. Foi então que tive a ideia de tentar pegar a platina, o que me levou a fazer absolutamente tudo o que o jogo oferecia para adiantar esse processo, que, como era de se esperar, seria bastante demorado.

Decidi avançar nas missões principais apenas depois de concluir todas as missões secundárias — e foi aí que a experiência começou a se tornar cansativa. Depois de algumas dezenas de missões secundárias, eu já não aguentava mais fazê-las, mas, ao mesmo tempo, não conseguia me desprender do meu compromisso pessoal de completar tudo. Assim, só avançava na história principal depois de esgotar todas as atividades secundárias.

Chegou um momento em que as missões secundárias de Final Fantasy XVI se tornaram tão repetitivas que comecei a pegar ranço delas. O excesso de tarefas genéricas e recompensas superficiais acabou anulando parte do encanto do jogo para mim. Na minha opinião, as missões secundárias são um dos pontos mais fracos do jogo — um aspecto que comprometeu significativamente a minha experiência. Na segunda parte desta experiência explico melhor sobre isso…

Screenshot: PS5/Joguindie

Não me lembro exatamente da motivação, mas decidi voltar a jogar Final Fantasy XVI este ano e, para minha surpresa, voltei a me divertir. Antes de dar essa nova chance, estabeleci algumas regras: ignorei a platina, deixei de lado qualquer atividade que não parecesse relevante e foquei apenas na campanha principal.

Quando percebi, já havia zerado o jogo. E não é que Final Fantasy XVI é realmente bom. Como já havia acumulado muitas horas anteriormente, faltava pouco para concluí-lo, então não demorou para ver os créditos. Essa pausa me fez perceber que, talvez, eu só precisasse dar um tempo e me desprender de certas amarras para aproveitar melhor o jogo.

Final Fantasy XVI entrega uma história incrível e uma trilha sonora impecável, como todo bom Final Fantasy. Gostei da proposta mais voltada para a ação em vez do tradicional RPG, mas não ao ponto de desejar que a franquia siga exclusivamente por esse caminho. Afinal, Final Fantasy sempre se destacou por contar grandes histórias, e, na minha visão, elas são melhor aproveitadas em mecânicas mais voltadas ao RPG.

Atualmente, tenho um sentimento bem mais positivo sobre Final Fantasy XVI — algo que, até pouco tempo atrás, não imaginava que teria. Estou feliz por ter voltado e finalizado minha jornada ao lado de Clive Rosfield e companhia.

Leia a primeira/segunda parte desta experiência.


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