Começando uma série de jogos pela sua última sequência

Nesta reflexão compartilho dilemas pessoais na hora de jogar sequência de jogos sem conhecer seus antecessores.

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Continuações de jogos que deram ou estão dando retorno de algum modo é uma consequência, tanto que não é segredo para ninguém que atualmente a indústria de jogos eletrônicos esteja mais concentrada em jogos estabelecidos ao invés de novos.

Talvez por ser uma pessoa mais metódica, continuações de jogos que não joguei, mas gostaria de começar a jogar, geram dilemas na minha cabeça, então costumo questionar bastante se deveria ou não jogar uma continuação antes do antecessor. Aos poucos tenho soltado as correntes, e jogado mais continuações sem criar dependências, mas ainda é um processo pessoal de complicado.

Continua no próximo jogo

É esperado que continuações façam conexões com os seus antecessores, embora não seja de praxe, algumas vezes é somente uma forma da indústria de vídeo games se beneficiar da ideia de continuação pelo renome do título, afinal é mais fácil e certeiro apostar em algo consolidado. Mesmo continuações dependentes dos seus antecessores, muita das vezes contam com recursos para situar novos jogadores, portanto são raros os jogos realmente dependentes do seu legado.

Ao jogar muitas continuações, inclusive sem conhecer o que veio antes, percebi que a maioria delas não tinham grande dependência do passado, por assim dizer, logo é possível deduzir que a maioria das continuações de jogos são independentes. Longe de mim diminuir o passado de qualquer jogo, mas particularmente não senti que estava comprometendo tanto assim a minha experiência jogando continuações.

O dever me chama

A rotina do adulto que gosta de vídeo games não é fácil, mal consigo acompanhar os lançamentos, imagine jogar os jogos anteriores de uma série de jogos como o The Witcher, por exemplo, que aliás, tentei começar pelo primeiro, depois ir para o segundo, e só então jogar o terceiro, mas desisti, pois o primeiro jogo tem problemas de tirar qualquer pessoa do sério. A saída encontrada foi simplesmente pular jogos anteriores, e ir logo para as suas continuações recém lançadas, todavia vale ressaltar que isso não é regra, portanto um jogo ou outro posso acabar jogando o seu antecessor, assim como posso jogar o seu sucessor e depois o seu antecessor, tudo depende da minha disposição e disponibilidade, porém atualmente evito ao máximo me limitar ao passado de uma série de jogos.

Mesmo querendo jogar diversos títulos passados de séries de jogos, jamais conseguiria, e está tudo bem. Jogar pela primeira vez um Diablo pelo IV, Kingdom Hearts pelo III, ou um Assassin’s Creed pelo Mirage, demonstrou para mim o quanto certas amarras podem acabar atrasando e ofuscando grandes experiências. Com a maturidade do passar dos anos, sinto o quanto jogar vídeo games para mim tem sido cada vez mais descompromissado, e consequentemente, divertido. Ainda vou continuar sentindo receio em jogar continuações de séries de jogos sem conhecer o seu passado, mas não deixarei de optar pelo seu presente.


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