Dia desses jogando Chariot, fiquei um tanto encucado com a sua mecânica… O jogo tem uma mecânica inteligente e temática no quesito interação entre jogadores. A mesma foi pensada para dois jogadores, perdendo boa parte do seu brilho quando apreciada por um jogador.
Em Chariot os jogadores são convocados a arrastarem pelas mais diversas catacumbas os restos mortais do seu rei em uma carruagem peculiar.
Jogar Chariot é uma atividade boba no melhor sentido da palavra, você prende sua cordinha na carruagem de um lado, teu parceiro de outro, e ambos, sem perceber, acabam se perdendo em brincadeiras. Muitas vezes você se perde no conceito, e quando percebe, tá fazendo algum movimento mirabolante com seu parceiro, e enquanto você se diverte, compreende um dos principais jeitos encontrados pela equipe técnica de fazer a mecânica olhar para você toda sorridente.
A grande sacada do jogo está no ato de brincarmos feito bocós, e justamente essa característica é a melhor parte da coisa. Você se agarra literalmente aquela carruagem com seu parceiro, ficando na espreita de catacumbas com passagens de condições precárias, só para poder brincar com as suas percepções inusitadas de interação conjunta.
Momentos descompromissados trazem um quentinho gostoso para o coração, e somente se entregando à experiências do tipo conseguimos entender o quanto é bom ser bocó. Chariot sabe fazer pessoas interagirem e sorrirem, uma para as outras, daquele jeitão: bem bobão.