Preciso confessar, imaginei que Super Lucky’s Tale fosse me desagradar, sua pegada mais puxada para o lado infantil me deixou com o pé atrás. O primeiro mundo do jogo foi decisivo para mim, e quando percebi, estava me divertindo um bocado explorando suas fases para coletar tudo.
Super Lucky’s Tale é o que já conhecemos do gênero plataforma em 3D, tem coisa para explorar e colecionar, e mecanicamente falando, você anda, pula (e pula de novo com pulo duplo), o que mais foge do que estamos acostumados é a mecânica de percorrer por de baixo da terra. O jogo é muito amigável de jogar, qualquer um consegue se divertir, inclusive crianças, devido tanto a pegada mais infantil quanto acessibilidade.
O que gostei bastante em Super Lucky’s Tale é o seu descompromisso com os desafios, apesar de estarem lá, especialmente se você buscar os 100%, são em sua maioria tranquilos de lidar, afinal o jogo realmente não tenta ser desafiador, mas sim uma experiência relaxante e divertida.
O design de níveis do jogo é bem engenhoso, apesar de simples, basta uma breve caminhada por eles para entender bem como funcionam, tanto que os próprios coletáveis são escondidos de forma intuitiva.
Jogar em função dos coletáveis é a melhor maneira de aproveitar o jogo ao máximo, além de proporem um pouquinho a mais de desafio, aumentam um pouco a pequena longevidade do jogo. As moedas, por exemplo, podem ser trocadas por roupas, um baita incentivo caso você curta mudar o visual do seu personagem.
Infelizmente Super Lucky’s Tale é um jogo curto, mesmo tendo feito 100% de todas as fases e desafios adicionais, queria mais. No mais, é um joguinho adorável e muito divertido de jogar.