Apesar de não ser o cara dos jogos retrô, a descoberta do Anbernic RG35XX me fez adquirir esse portátil para revisitar alguns jogos da minha infância e adolescência.
Após ligar meu RG35XX pela primeira vez, fui “agraciado” com uma quantidade absurda de jogos de diversas plataformas, porém de nada adiantou tantos jogos para alguém cujo tempo para jogá-los tem seus altos e baixos. Aproveitei o processo de mudança do sistema proprietário da Anbernic pelo GarlicOS para apagar tudo e colocar somente os jogos do meu interesse.
O Anbernic RG35XX é um portátil retrô tão acessível que em minutos eu já havia alterado o seu sistema e estava jogando um jogo favorito de Game Boy Advance — nem eu fazia ideia do quanto sentia falta de um joguinho de Game Boy Advance… apesar de não ter tido um quando criança, foi um portátil que eu simulei no meu PC, e por conta desse feito, consegui jogar uma quantidade generosa de jogos que me proporcionaram experiências memoráveis.
Coloquei no meu RG35XX jogos de Game Boy Color e Advance, Nintendinho, Super Nintendo, PlayStation 1 e até Neo Geo, e todos rodaram lindamente. A nível de curiosidade, ele tem a seguinte configuração: CPU ARM Cortex-A9 quad-core, GPU PowerVR SGX544MP quad-core e RAM de 256MB DDR3, uma configuração generosa para um portátil de custo benefício. A telinha IPS desse portátil é um negócio tão caprichado… poder jogar meus jogos retrô favoritos em tamanha qualidade tem sido uma experiência e tanto. Quanto aos demais aspectos de construção do portátil, não deixam a desejar, e atendem bem ao seu propósito com folga.
As vezes a gente só precisa de um portátil retrô para chamar de xodózinho e revisitar uns joguinhos das antigas outra vez. Não fazia ideia de que revisitar os jogos que proporcionaram incontáveis horas de diversão na minha infância e adolescência seria tão divertido e nostálgico. Jogar novamente cada jogo do passado tem sido uma experiência incrível com forte bagagem pessoal agregada. Talvez agora eu entenda um pouco melhor o sentimento dos amantes de jogos retrô… realmente vale a pena revisitar jogos guardados em nossas memórias.
