Meus dias de andarilho em The Legend of Zelda: Breath of the Wild chegaram ao fim

As vezes a gente precisar dizer “adeus”…

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Comecei a jogar The Legend of Zelda: Breath of the Wild um ano depois do seu lançamento no Nintendo Switch, naquela época eu não fazia ideia do quanto esse jogo seria marcante. Joguei incontáveis horas do jogo, mas sem qualquer vontade de concluir a história principal. O mundo de Breath of the Wild é viciante, você entra ali e não quer sair, há sempre algo para fazer, não importa onde você esteja. Simplesmente caminhar e explorar cada pedaço me proporcionava uma sensação de felicidade muito particular.

Houve um momento da minha vida que eu não queria mais jogar vídeo game, mas Breath of the Wild foi uma exceção que ainda me fazia pegar o Switch. Em 2020 vendi meu primeiro Nintendo Switch, em sequência, aproveitei para vender meu Breath of the Wild com a justificativa pessoal de que não voltaria a ter um Switch tão cedo. Um ano e pouco depois, e a vontade de voltar a jogar Breath of The Wild tomou conta de mim e me fez comprar um Switch novamente.

Devido ao meu descuido, havia perdido o meu primeiro save de Breath of the Wild, fiquei chateado por conta das mais de 85 horas dedicadas à atividades diversas no jogo, mas vida que segue, comecei do zero, de novo. Outras incontáveis horas foram dedicadas ao jogo, e eu ainda era um andarilho.

A minha segunda experiência com Breath of the Wild foi praticamente igual a primeira: fui o andarilho de sempre. Explorei de pé descalço aquele mundo sem muito propósito, fazendo de tudo um pouco, contemplando cada detalhe incrível presenciado, apenas pelo confortável sentimento de satisfação proporcionado.

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom e a troca de Switch para o modelo OLED foram importantes incentivos para mim finalmente estabelecer alguns objetivos ambicioso em Breath of the Wild para alcançar o seu desfecho.

Meus dias de andarilho estavam contados… para alcançar os objetivos traçados precisei mudar um pouco meu estilo de jogatina para focar na construção de poder e táticas de combate expressivas para derrubar Ganon e quaisquer obstáculo pelo caminho entre mim e ele. Fui atrás dos melhores equipamentos e suas melhorias, conhecimento aprofundado sobre a culinária, execícios de combate contra chefes, exploração de todas as 120 shrines do jogo base (para conquistar a linda roupinha clássica)… além de fazer incontáveis “atividades extra curriculares” para fazer a minha ida ao Hyrule Castle para enfrentar o Ganon justificável.

Agora, e pela primeira vez em anos, senti que estava pronto para concluir a história principal de The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Apesar de não almejar pelo fim, por acreditar ser uma despedida dolorida de um mundo fantasioso impressionante, meu tempo com o Link em Breath of the Wild precisava acabar. Foram muitos anos de jogatina, e ainda que fechar a história principal do jogo não seja um adeus, é um jeito particular para mim encerrar um ciclo de idas e vindas longo na minha história de player.

Com a “queda” de Ganon, minha missão principal determinada pelo jogo havia sido concluída. O sentimento era simplesmente de dever cumprido. Mas e quanto aos meus dias de andarilho, chegaram ao fim? Talvez… Breath of the Wild é um jogo sobre jornada, e que jornada! Foi um mergulho de corpo e alma em uma experiência jogável diferente de tudo até então. Joguei muito desse jogo, e ainda há muito para ser jogado, porém sinto que o meu tempo no mesmo chegou ao fim. Estou saudoso, mas feliz. Tenho um novo jogo favorito da vida.

Aos criadores, meu muito obrigado.


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